Cidades

Cadela ganha cadeira de rodas feita por soldado do Corpo de Bombeiros

CADELA - BOMBEIROHá quatro meses, o Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, em Rio Branco, conta com uma nova companheira, a cadela Branquinha. Adotada pela corporação, o animal sofreu um acidente este mês e ficou sem andar. Com pena da cachorra, que não conseguia mais se locomover, o soldado Diego Júnior, de 23 anos, teve a ideia de construir uma cadeira de rodas feita com cano PVC, tecido e roda de bicicleta infantil.

“Ela foi atropelada por um carro na frente do quartel e nós a levamos para o veterinário. Depois disso, ficamos até pensando se deveríamos sacrificá-la, porque ela não movimentava as patas traseiras, ficava se arrastando. Resolvemos, então, construir a cadeira”, disse.

A cadeira ficou pronta na terça-feira (20) e todo o batalhão ajudou na hora de comprar os materiais. “Nós juntamos o material, dividimos os gastos, compramos o que era necessário e gastamos cerca de R$ 70. Foi um pouco difícil montar o carrinho, porque foi a primeira vez que fiz isso, foi necessário realizar alguns testes até conseguir finalizar”, diz.

Diego conta que o animal ainda está se acostumando com a cadeira de rodas e todos esperam que a cadela volte a andar em breve. “Ela está apresentando melhoras, talvez daqui um tempo não precise mais da cadeira. Acho que ela vai voltar a andar com três patas”, acredita.

Mascote

Diego afirma que o animal já virou o mascote de estimação do batalhão e é muito querida por todos que frequentam o local, localizado na Estrada do Amapá. Ele lembra que a vira lata chegou ao batalhão muito debilitada. “Ela era muito magra, bem feinha. Agora está mais gordinha e bem cuidada”, diz.

A equipe se reveza para cuidar do animal e aplicar a medicação. “Tem duas soldadas, a Aline e a Andréia, que são as mais responsáveis. Mesmo quando elas não estão de plantão, lembram no grupo de whatsapp a hora do remédio, da comida, essas coisas”, explica.

Para Diego, a profissão incentiva o amor pelos animais. “A nossa profissão ensina que não podemos escolher vidas, temos que ajudar todos, dos animais até os seres humanos”, acredita.

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G1

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