Brasil domina instalação de apps financeiros no mundo
Ocupando o terceiro lugar no ranking, brasileiros demonstram interesse na facilidade dos apps digitais na hora de mexer com dinheiro.
Finanças pessoais e controle financeiro nunca foram temáticas simples para os brasileiros. De acordo com uma recente pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 48% dos brasileiros não adotam qualquer método que os ajude a controlar o orçamento.
No entanto, um novo dado, aponta uma potencial melhora de perspectiva para todos os que desejam ter uma vida financeira mais equilibrada. Segundo um estudo inédito da AppsFlyer, o Brasil é o terceiro país no ranking que mais instala aplicativos de finanças no mundo. Em primeiro lugar aparece a Índia, e em segundo a Indonésia. Os EUA aparecem em quinto.
O levantamento registra que entre 2017 e 2019, os brasileiros baixaram cerca de 4,5 vezes mais apps deste segmento. Atualmente, os aplicativos financeiros representam 8,5% de todas as instalações em smartphones no Brasil, ou seja, mais que o dobro da taxa global.
Tipos de app financeiros
Existem diferentes tipos de aplicativos que se encaixam na categoria de “finanças”. Os bancos tradicionais são os mais comuns, mas também há apps de bancos digitais, apps focados em investimentos e, ainda, apps de serviços financeiros, como os relacionados a consulta de FGTS e outros tipos de benefícios.
Segundo a pesquisa, o interesse do brasileiro se divide da seguinte forma: 70% dos aplicativos financeiros são de bancos tradicionais e de conta digital. Os aplicativos focados em investimentos representam 15% e outros 15% são exclusivos para serviços financeiros em geral.
O que muda durante a pandemia?
Este levantamento certamente aponta para uma tendência crescente. Durante a pandemia da Covid-19, o download de aplicativos financeiros, bem como acesso regular a estes, deve ser amplamente mais significativo durante os próximos meses.
Assim como segmentos especializados em alimentação, farmácias e outros precisaram se adaptar e adotaram o delivery como principal estratégia para atender clientes, o acesso a lojas virtuais e a apps de bancos também prometem aumentar.
O motivo é fortemente justificável pela facilidade em realizar transações financeiras sem sair de casa, com destaque para TEDs, DOCs, pagamentos, investimentos e demais serviços, com segurança, rapidez e sem tarifas (em algumas instituições), pela tela do seu celular.
