Cidades

Bahia registrou 13 casos de microcefalia esse ano e 70 desde 2010

microcefaliaEste ano 13 casos de microcefalia foram registrados na Bahia. O número é quase o dobro do que foi registrado no ano passado, quando sete casos aconteceram, mas ainda está dentro da média esperada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Na quarta-feira o Ministério da Saúde decretou situação de emergência sanitária nacional devido ao aumento de casos no Nordeste. Entre os anos de 2010 e 2014, o número de ocorrências variou na Bahia entre sete e 15 casos. Nos últimos cinco anos foram 70 malformações como essa em todo estado. Salvador teve 20 casos de microcefalia. Os municípios de Cipó e Itabuna ficaram nas segunda posição com três casos cada. De acordo com os dados da Sesab, Salvador foi o município com o maior número de casos desde 2010. Este ano, três bebes nasceram com microcefalias na cidade. Os municípios de Alagoinhas, Conceição do Jacuípe, Encruzilhada, Ilhéus, Irajuba, Itabuna, Macaúbas, Quijingue, São Francisco do Conde e Taperoá registraram um caso cada.
Veja também
Ministério decreta situação de emergência por casos de microcefalia
Pernambuco em emergência – No estado de Pernambuco, pelo menos 147 casos foram registrados em diferentes municípios, mas também existem suspeitas no Rio Grande do Norte e Paraíba. O crescimento no número de casos começou a ser percebido no fim de agosto deste ano e é a maior infestação do mundo. A situação levou o Ministério da Saúde a enviar a Pernambuco uma equipe especializada em emergências em saúde pública para averiguar o caso. Ainda não há informações sobre as causas possíveis para o aumento nos registros.Malformação do cérebro – A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro do bebê nasce menor que o normal. Essa deficiência pode ser transmitida pela mãe através de uma infecção ou por substâncias químicas. Bactérias, vírus e radiação também podem provocar a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental. A exceção é apenas para os casos de origem familiar, em que o desenvolvimento cognitivo pode ser normal. O tipo e o nível de gravidade das sequelas variam de caso a caso. (iBahia)

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios