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Bahia precisa repensar seu rumo em 2022 na Série B

Desde que voltou à Série A em 2017, o Bahia estava sendo elogiado por suas campanhas intermediárias, os bons resultados econômicos e interessante posicionamento na comunicação com a torcida e o mundo do futebol. A torcida na Fonte Nova empurrava a equipe e parecia que o clube se consolidava como a força do Nordeste na elite.

Isso mudou em 2020 e 2021. Quem acessava os sites de apostas esportivas – clique aqui para mais informações sobre boas plataformas e bônus – via o Bahia como uma das equipes que mais corria perigo, não tendo o favoritismo até em jogos na sua casa.

No fim da competição o pior se confirmou: se em 2020 deu para escapar, em 2021 o rebaixamento veio e o time disputará a Série B depois de seis anos. O presidente Guilherme Bellintani assumiu a culpa, mas continuará no cargo para trazer o clube de volta para a elite.

Mas há vários problemas. O primeiro deles é econômico: com a pandemia as finanças do clube foram duramente afetadas. E com o rebaixamento, o orçamento precisou ser drasticamente diminuído. A expectativa é de 95 milhões em receitas, bastante abaixo dos 216 milhões de reais que o clube recebeu em 2021, incluindo algumas receitas que eram referentes a 2020.

O segundo é a grande concorrência que a Série B terá. Além do Grêmio, surpreendentemente rebaixado em 2021, a segunda divisão já tem dois clubes muito tradicionais em Cruzeiro e Vasco e outros clubes que foram campeões brasileiros no passado como Guarani e Sport.

Planejamento para 2022

Para conseguir uma vaga entre os quatro – o Bahia subiu em quarto em 2016, apenas três pontos à frente do Náutico – será preciso fazer um trabalho muito acima da média devido à restrição financeira.

O começo é pelo treinador. O ano de 2021 foi tão atribulado como o de 2020. Dado Cavalcanti pouco durou, mas ainda ficou mais tempo que Diego Dabove, que foi o primeiro treinador estrangeiro desde 1979 e durou míseros seis jogos no cargo, com apenas uma vitória. Guto Ferreira voltou para a terceira passagem e até teve momentos bons, mas não conseguiu segurar o grupo na Série A.

Para 2022 o time terá Guto ainda, que ganhou um voto de confiança, também por causa do acesso em 2017 e seu ano vitorioso em 2017, quando ganhou a Copa do Nordeste pelo clube.

Seu trabalho será desafiante porque a reformulação será grande. Jogadores com altos salários não continuarão: Rodriguinho já se despediu nas redes sociais e foi confirmado pelo Cuiabá, Gilberto não renovará o contrato e outros atletas como Nino Paraíba e Indio Ramirez também não ficam. Os afastados por Guto no final do Brasileirão também não estão nos planos. Atletas pretendidos por outros clubes como Caio Vidal e Patrick de Lucca também podem sair.

Entre os reforços estão jogadores que atuaram na Série B na temporada passada como Luiz Henrique (Londrina), Vinicius (Goiás) e Rezende (Goiás). Danilo Fernandes continua, o que é um bom sinal já que além de um goleiro de qualidade pode ser uma referência em um momento conturbado.

Para deixar a navegação mais tranquila o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste são fundamentais. O objetivo de 2022 sem dúvidas será a Série B, mas boas campanhas nos dois torneios, com ambos acabando em abril, são ideais para colocar a torcida de volta no estádio para empurrar o time e também gerar renda neste momento difícil financeiro.

A Copa do Brasil é um torneio que também enche o caixa, com prêmios milionários para cada avanço de fase. Apesar de 2021 ser um ano negro para o torcedor do Tricolor, ele com certeza lembra o começo avassalador na competição e a eliminação apenas nas oitavas para o futuro campeão Atlético-MG. Uma campanha similar em 2022 também é empolgante para a Série B, que promete ser dura, mas tem no Bahia um dos principais favoritos.

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