Entretenimento

Baby do Brasil diz que só aceitou tocar no Rock in Rio após autorização de Deus

BABY DO BRASIL - CABELO AZULA cantora Baby do Brasil vai retomar a parceria, no palco, com Pepeu Gomes. Após 27 anos, o ex-casal se apresenta no Rock in Rio, neste domingo (20), no palco Sunset. O incentivo para o reencontro foi dado pelo filho, Pedro Baby, que assina a produção musical do show.
Em entrevista ao site G1, a cantora, que é evangélica, lembrou o Rock in Rio de 1985, quando ela subiu no palco grávida, e contou que passou por um processo espiritual para aceitar participar da festa neste ano. “Ele não teve que argumentar, porque já havia acontecido comigo – há dois anos, mais ou menos – algo bem ‘matrix’, algo sobre o qual já havia avisado para a igreja onde eu sou ‘popstora’. Eu avisei que Deus tinha me falado que eu voltaria ao ‘secular’ – como a gente chama no gospel –, embora este não fosse meu projeto naquele momento. Mas, quando Deus falou tudo isso comigo, eu chamei a igreja e falei: ‘Galera, vocês vão se assustar, mas Deus está me mandando voltar ali e há uma missão aí’. Com o convite do Pedro, eu disse para ele: ‘Meu filho, vou ter que orar. Se isto for de Deus, vai dar tudo certo’”, disse ela.
Baby revelou que passou por um processo complicado de aceitação, pois queria ter certeza que aquele era o momento que Deus tinha escolhido. “Foi aí que eu fiz um jejum de 80 e poucos dias e fui para Nova Iorque. Quando Pedro me ligou e falou: ‘Mãe, esse negócio está demorando muito. Daqui a pouco as pessoas não vão acreditar’; foi quando eu recebi a resposta e disse: “Pedro, Deus falou que ‘sim’”. E ele comentou: ‘Então, aperte os cintos’. Ele não se lembra disso (risos), mas eu brinco que todo cinto largo que tenho usado nesta nossa fase é uma homenagem à fala dele”, brincou a carioca.
Sobre a apresentação da dupla em 85, na qual Baby estava grávida, a cantora diz se lembrar de momentos “muito fortes”.  “Em 1985, eu me lembro da imensa alegria de ter o primeiro grande show brasileiro com cara de Woodstock. Aquilo era um sonho incrível, porque, até que enfim, havia pintado um empresário que era ousado, tinha grana e que conseguiu fazer a coisa acontecer. A sensação era de que o Brasil estava entrando em uma nova era. Para mim e Pepeu, o Rock in Rio também possibilitou ao Brasil nos conhecer melhor e compreender o porquê daquela mistura de samba, rock’n’roll, chorinho e bossa nova. Tal mistura sempre foi muito evidente em meu trabalho”, finalizou.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios