COVID-19

Automedicação para prevenção e tratamento da Covid-19 ou de outras doenças traz riscos à saúde

Difícil encontrar quem nunca tenha tomado um remédio sem prescrição ou pedido a opinião de um amigo sobre qual medicamento usar para controlar determinados sinais e sintomas. O problema é que a automedicação, vista como uma solução para o alívio imediato, pode trazer consequências mais graves do que se imagina. Apesar disso, desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o consumo de remédios por conta própria tem sido a alternativa encontrada por muitas pessoas. Os riscos, quase sempre, não são calculados ou conhecidos.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, pois a ação terapêutica pode mascarar determinados sintomas dificultando assim a descoberta de outros problemas. Além disso, o uso abusivo de antibióticos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos. Outra preocupação em relação à automedicação refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de medicamentos de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como reações alérgicas, dependência e até a morte.

“Tem muita gente tomando medicamento inadequadamente sem receita com o intuito de prevenir e até tratar a Covid-19. Não foram poucas as pessoas que correram para as farmácias quando surgiram os primeiros rumores de que a hidroxicloroquina poderia ter algum efeito positivo no tratamento da doença. Além de prejudicar quem realmente precisa deste medicamento, indicado para o tratamento de artrite, lúpus, doenças fotossensíveis e malária, seus possíveis efeitos colaterais, como arritmia e convulsões, podem surpreender negativamente quem o utilizar sem prescrição médica”, alertou a farmacêutica da Farmafórmula, Cristiane Almeida.

A especialista afirma, ainda, que muitos pacientes, com sintomas de outras patologias, estão evitando dirigir-se a unidades de saúde com medo de uma possível infecção pelo coronavírus. “Ao invés disso, eles  estão se automedicando, o que pode ser muito perigoso”, frisou. Uma alternativa cada vez mais buscada pela população é a telemedicina. “Muitos médicos estão oferecendo teleconsultas com prescrições digitais para evitar que o paciente precise se deslocar desnecessariamente até a clínica ou hospital”, completou.

Prevenção – As melhores medidas preventivas para a Covid-19, higienização frequente das mãos, isolamento social e uso de máscaras, já são conhecidas pela maioria da população. Além delas, fortalecer a imunidade (defesa natural do organismo) através de uma alimentação saudável e, em certos casos, por meio de suplementação (conforme orientação de médico ou nutricionista), é importante. “Se a pessoa testou positivo para a Covid-19, para a qual ainda não temos uma vacina, ela deve seguir as orientações do seu médico e não tomar nenhum medicamento sem prescrição”, frisou Cristiane Almeida.

A regra geral, conforme o Ministério da Saúde, é que os pacientes contaminados pela Covid-19 que apresentem sintomas leves sejam tratados em casa, isolados dos demais moradores por 14 dias. Neste período, eles não devem ingerir substâncias medicamentosas sem orientação médica de forma alguma. “Os estudos sobre os diversos medicamentos que estão sendo testados no mundo inteiro para tratar a doença ainda são incipientes e os resultados, inconclusivos. Os efeitos adversos da automedicação, por outro lado, são bem conhecidos e podem ser fatais. Por isso, é melhor não se arriscar. O uso de medicamentos precisa ser racional e seguro. A prescrição é essencial”, afirmou a farmacêutica da Farmafórmula.

Além de medicamentos manipulados e bases farmacêuticas produzidas a partir da prescrição de médicos e nutricionistas, a Farmafórmula oferece suplementos alimentares e esportivos; essências personalizadas, inclusive hipoalergênicas; cosmiatria gourmet; produtos veganos, linhas estéticas de cuidado com o corpo, rosto e cabelos; produtos exclusivos para gestantes, deo-colônias e em breve, oferecerá produtos para pets (cães, gatos e outros animais de estimação). A unidade localizada no Itaigara, fruto de um investimento de mais de R$ 1 milhão, foi inaugurada um pouco antes do início da pandemia de Covid-19.

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