Cidades

Assédio de professores: página recebe 600 relatos em 3 dias

PROFESSOR ABUSADORComentários abusivos e olhares constrangedores, os assédios começam cedo e nas escolas. Segundo o site UOL, é no ensino fundamental que muitas crianças sofrem de assédio sexual e moral. Pensando nisso duas universitários de Porto Alegre criaram uma página no Facebook para que os alunos possa denunciar os professores que possam estar causando situações abusivas.

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Meu Professor Abusador recebeu em apenas três dias mais de 600 relatos, em sua maioria por meninas, denunciando momentos embaraçosos vividos em sala de aula. As denúncias vêm de escolas públicas e particulares. “Meu professor de Biologia do ensino médio postou o seguinte comentário em uma foto minha do Facebook: ‘Gostosa, pena que é minha aluna'”, diz um dos relatos. Existem ainda casos de professores que teriam tocado partes íntimas das alunas e até proposto sexo em troca de notas.

Os relatos são feitos anonimamente e as criadoras da página solicitam que as meninas não divulguem os nomes dos professores. Com as informações já é possível que as escolas e instituições sejam investigadas para apurar as denúncias. Ainda sim, as universitárias estão recendo ameaças e ataques. “Por enquanto estamos divulgando os relatos para levar o debate a um maior número de pessoas e para que as meninas saibam que não estão sozinhas ao enfrentar esse tipo de situação”, relataram as mulheres. Elas querem ter a colaboração de uma advogada para ajudar as meninas que queiram denunciar formalmente os professores abusadores.  “O principal é que a menina não se isole, que procure alguém de confiança e denuncie a situação para órgãos competentes, que não se cale” dizem elas.

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Já no ensino superior, a Associação de Pós-Graduandos da Universidade Estadual de São Paulo (USP) lançou também em 2015 uma plataforma para que os alunos denunciem situações de assédio moral e sexual sofridos na universidade. “É inadmissível e inaceitável a naturalização que ocorre tanto com os assédios morais, constantes e sistemáticos, como com o assédio sexual, muitas vezes silenciado e abafado dentro dos espaços institucionais da USP”, alegou a associação.

 

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