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Aquecimento global pode deixar mais de 100 milhões na pobreza extrema até 2030

SECA NORDESTEMais 100 milhões de pessoas estarão vivendo na pobreza extrema até 2030 se não for tomada qualquer ação para limitar o impacto do aquecimento global, indicou neste domingo (8) um novo relatório do Banco Mundial (Bird). “Sem desenvolvimento ‘climático inteligente’, as alterações climáticas podem empurrar mais de 100 milhões de pessoas para níveis de pobreza extrema em 2030”, diz o documento, publicado a menos de um mês da conferência de Paris sobre o clima (COP21).

Segundo a Agência Lusa, o impacto será particularmente forte no Continente Africano, onde as alterações climáticas podem levar a um aumento dos preços dos alimentos na ordem dos 12% em 2030.

Na Índia, a destruição de culturas agrícolas e a proliferação mais rápida das doenças resultantes da desregulação climática poderá deixar 45 milhões de pessoas na pobreza extrema, a viver com menos de 1,90 dólares (1,80 euros) por dia. Além disso, um aquecimento planetário de entre 2 graus a 3 graus centígrados, relativamente à era pré-industrial, pode aumentar em 5% o número de habitantes expostos à malária e em 10% a ameaça de doenças diarreicas.

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