Aprovados em concurso da PM de 2012 vivem dias difíceis
O governador Rui Costa (PT) tem mostrado empenho no sentido de resolver o impasse dos aprovados no concurso da Polícia Militar da Bahia de 2012. Concurso este que foi um presente de grego deixado pelo então ministro da Defesa e ex-governador, Jaques Wagner. Porém, boa parte dos convocados não está satisfeito com o governo estadual e anda impaciente com a demora do início do Curso de Formação de Soldados (CFS).
Em agosto e setembro de 2014, foram convocados 1100 aprovados que iniciaram as etapas de entrega de documentos, realização de exames médicos, testes de aptidão física e avaliação psicológica. Desde então, já se passaram sete meses e nenhuma resposta sobre o início do curso, que tem duração de nove meses, foi dada. Isso vai contra o prazo que foi dado ano passado, quando o governo baiano frisou que todos os homens já estariam em atividade em 2015.
Com a situação, a maioria dos 1100 convocados está a ver navios, impedidos de entrar no mercado do trabalho, já que todos os documentos estão em posse da Polícia Militar, a exemplo da carteira de reservista e outros. Nem mesmo a PM sabe dizer quando o tão esperado curso acontecerá.
A Coordenação de Recrutamento e Seleção da Polícia Militar (CRS) informou que não existe um prazo específico para o início do mesmo e que essa demora deve se estender para maio ou junho, já que os aptos precisam, por ordem da PM, aguardar a regularização dos inaptos, e só assim dar início ao processo de formação. Não haverá policiais a mais em 2015 – isso é um fato consumado.
Se nem os convocados, aptos e regularizados estão no curso de formação, os excedentes que andam ansiosos esperando a convocação do governo terão de ter ainda muita paciência.
Mariana Sotero*