Cidades

Após ser preso por não pagar pensão, ex-jogador Edilson é notificado por dívidas trabalhistas

Depois de ser preso em um shopping de Salvador por conta de dívidas com pensão alimentícia, o ex-jogador Edilson “Capetinha” ainda foi notificado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por conta de processos envolvendo dívidas trabalhistas de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões, segundo o órgão.

 

O ex-jogador continua preso nesta última quarta-feira (16). O diretor da Coordenadoria de Execução do órgão, Rogério Fagundes, e um oficial de Justiça foram até a Polinter, que fica no complexo do bairro dos Barris, onde o ex-jogador está preso, e o entregaram a notificação para que compareça a uma audiência marcada para o dia 14 de setembro.

 

O TRT quer que Edilson entre em acordo e pague ex-funcionários do grupo ED10, formado por várias empresas dele. Conforme o órgão, o ex-jogador responde de 20 a 30 processos. “Estávamos há muito tempo tentando notificar ele para que ele pudesse comparecer a uma audiência da Justiça do Trabalho, onde pudesse discutir assuntos de responsabilidade trabalhitas de empresas que ele fazia parte. Tivemos muita dificuldade”, destacou Fagundes.

Na noite de terça-feira (15), o advogado de Edilson, Eduardo Lima, esteve na sede da Polinter, mas não falou com a imprensa. O advogado apareceu no local acompanhado de um outro homem, que levou várias sacolas com comidas e bebidas e até lençóis para a delegacia. Edilson “Capetinha” foi preso na tarde desta terça-feira (15), por conta de dívidas com pensão alimentícia. O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara da Família, em Brasilia.

Edilson pode ficar até 30 dias preso. Ainda não há informações sobre o valor que o ex-jogador deve de pensão. Ele deve ser encaminhado para o Complexo Prisional da Mata Escura, na capital baiana, nesta quarta-feira. O G1 tentou falar com a defesa de Edilson, mas até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. Esta é a terceira vez que o ex-jogador é preso por conta de pensão alimentícia atrasada.

 

A primeira vez foi em março de 2014, quando ele foi detido na Avenida Garibaldi, em Salvador. A segunda vez foi em julho de 2016, quando Edilson foi preso em Brasília, por deixar de pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia. Edilson “Capetinha” começou a carreira em 1987 no clube Industrial, um time do Espírito Santo. Ele passou também pelo Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Bahia e Vitória. Pela seleção brasileira, o jogador foi pentacampeão na Copa do Mundo de 2002. Via Infosaj.

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