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Após massacre em escola, democratas querem proibir porte de armas nos EUA

Índice2Os democratas afirmaram que ações significativas em relação ao tiroteio em uma escola dos Estados Unidos na semana passada devem incluir a proibição do porte de armas militares e uma reavaliação da forma com que o país lida com indivíduos que sofrem de sérios problemas mentais.

Diversos legisladores democratas disseram no domingo que chegou a hora de avaliar com atenção a série de tiroteios em massa ocorridos no país e o que pode ser feito para evitá-los.

O controle de armas foi um assunto amplamente discutido no início da década de 1990, quando o Congresso promulgou a proibição por 10 anos do porte de armas. Mas desde o término da proibição, em 2004, poucos norte-americanos manifestaram o desejo que o país tenha leis mais rígidas sobre o assunto.

Com o tiroteio da última sexta-feira, que matou 20 crianças de 6 e 7 anos, isso pode mudar. “Acredito que estamos chegando em um limite, no qual conseguiremos fazer alguma coisa sobre essa situação”, disse o senador Chuck Schumer.

Em discurso na noite de domingo no local do massacre em Newtown, Connecticut, o presidente norte-americano, Barack Obama, não falou especificamente sobre o controle do porte de armas, mas prometeu agir para evitar que isso aconteça novamente.

“Nas próximas semanas eu usarei de todo o poder que esse cargo me concede para engajar cidadãos, policiais, profissionais da saúde, pais e educadores em um esforço para prevenir que mais tragédias como essa aconteçam”, disse.

Schumer e outros democratas querem a proibição das vendas de novas armas de fogo, além de tornar mais difícil o acesso de pessoas com deficiência mental a elas. A senadora Dianne Feinstein afirmou que vai introduzir uma lei que proíbe a venda de armas com mais de 10 balas.

“Isso pode ser feito”, disse. A polícia afirmou que o atirador Adam Lanza, de 20 anos, carregava um arsenal de munição grande o bastante para matar todos os alunos da escola, se tivesse tempo.

Ele se suicidou com um tiro na cabeça quando ouviu os carros de polícia se aproximando, segundo autoridades. O médico legista disse que a munição era do tipo que explode dentro do corpo da vítima para infligir o máximo de dano possível. (Correio 24 horas)

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