O Papa Francisco, 83, preocupou fiéis da igreja católica após sentir mal estar e cancelar eventos públicos por três dias na última semana, em meio a propagação do novo coronavírus. O ápice da situação ocorreu no dia 26 de fevereiro, quando apareceu na catedral tossindo, com respiração cansada e rouquidão durante a missa da Quarta-Feira de Cinzas.
Na ocasião, sem dar muitos detalhes, o porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, afirmou que o líder católico enfrentou uma “leve indisposição”. Esta semana o pontífice realizou exame médico para a detecção do novo coronavírus.
Segundo o jornal italiano Messagero, o resultado do exame deu negativo. No domingo (1º) o próprio Papa, em sua primeira aparição, afirmou que estava resfriado. Ele anunciou também que pela primeira vez não participaria de um retiro espiritual quaresmal de seis dias com a cúria em Ariccia.
Na Itália, o número de mortos pelo coronavírus passa de dois mil e 52 já morreram por causa da doença, segundo dados divulgados pela Proteção Civil Italiana.
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