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Após erro, prefeitura deixa pavimento de rua pela metade; secretário explica

ASFALTO - FSOs moradores da Rua Itacambira, no bairro Muchila, em Feira de Santana, estão reclamando que a rua teve a pavimentação asfáltica realizada pela metade depois que a empresa responsável pela obra identificou que houve um erro e a rua que deveria ser pavimentada era outra, de nome semelhante e também no mesmo bairro: a Rua Itacambi.De acordo com eles, após o equivoco a Rua Itacambi foi pavimentada por completo e a Itacambira ficou com a obra pela metade. Somente um lado da rua recebeu a pavimentação asfáltica. Inconformados com a situação eles pediram providências e uma resposta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.A moradora Neli Boaventura confirmou o fato e disse que a informação passada para os mordores sobre a realização da obra pela metade foi que a a Rua Itacambira só será pavimentada em sua totalidade caso haja sobra de recursos.

“A rua que estava para ser pavimentada era a Itacambi que também é no bairro Muchila e fica localizada a um quarteirão anterior a a essa que está com a obra pela metade. Elas são confundidas justamente por terem nomes parecidos. A informação que eu tive é que um ou outro morador da rua foi até a secretaria e lá foi informado que só vai pavimentar a Rua Itacambira quando a prefeitura tiver verba sobrando. A pavimentação só de um lado da rua está prejudicando a gente. A água da chuva empoça de um lado que antes escoava normal e agora fica acumulada sujeita a trazer doenças. Estamos aguardando uma resposta até porque estamos com nossos impostos em dias”, declarou.Rosangela Oliveira, também moradora da Rua Itacambira afirmou que ao perceber que obra estava incompleta os moradores foram questionar sobre o problema com a empresa responsável e ela informou que a rua iria ficar com o asfalto pela metade.“Responderam que iria ficar do jeito que está. Asfaltada pela metade. Um lado sim e o outro não”, ressaltou.

Explicação da Prefeitura

Após os questionamentos dos moradores, o secretário de desenvolvimento urbano, José Pinheiro destacou sobre o equívoco em relação à pavimentação da Rua Itacambira e enfatizou que a finalização será discutida e só poderá ser feita com a disponibilidade de recursos.“Quando a gente faz uma contratação para executar qualquer obra, identificamos a rua. Por um equívoco a empresa fez em outro local.Nós mandamos parar imediatamente porque não estávamos com essa programação. Nós iríamos pagar a rua que está contratada. Agora essa outra rua, haverá uma discussão para ver se a prefeitura terá recursos nesse momento para poder concluí-la”, afirmouJosé Pinheiro disse ainda, que a partir das condições dos recursos, a Rua Itacambira só poderá ser pavimentada após o término do contrato.“Se houve um erro alguém vai pagar, menos a prefeitura.

ASFALTO - FS 2Eu disse ao pessoal que vamos analisar no término do contrato. Vamos sentar “na mesa” com a empresa, ver com a comunidade, porque o desejo do prefeito é que façam todas as ruas. Mas, vai se contratando a partir dos recursos. Nesse contrato não tem como, a não ser que existam recursos suficientes que hoje são raros para poder se fazer essa contratação com a complementação. A outra rua, a Itacambi, foi executada completamente. Estou trabalhando nas outras que estão no mesmo contrato e quando concluir todas essas ruas que foram contratadas vamos ver essa situação. Isso não prejudica ninguém, nem aumentou nem diminuiu nada, apenas correu a faixa do asfalto em cima do calçamento. Não vai juntar água. Tem declive, aí não vai empoçar. Se o asfalto fizer uma poça eu vou mandar arrancar o asfalto e a empresa que se vire”, completou.

Explicação sobre as ruas Miracatu, Senegal e Noruega

O secretário esclareceu também sobre o alagamento das ruas Miracatu, Senegal e Noruega no bairro Rocinha, em Feira de Santana. Segundo os moradores, as ruas estão intransitáveis e completamente alagadas. José Pinheiro informou que o alagamento acontece em virtude da rede de saneamento e esgoto que ainda não foi concluída. A obra será entregue junto com a obra da Lagoa Grande e é um trabalho que exige muita cautela, principalmente porque é um área muito úmida e isso também contribui para dificultar o serviço“O que tem que ser feito agora nesse momento é resolver a parte de esgotamento sanitário. A área é úmida e não tem estabilidade. É um trabalho que tem que ser feito com muita cautela e critério para poder resolver a situação. A obra da lagoa quando estiver concluída vai beneficiar essas áreas. Se tivesse esgotamento sanitário no início o problema seria menor porque todo mundo já estaria com seus esgotos sanitários funcionando. A rede não foi entregue ainda”, finalizou.

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