Cotidiano

Após dia de tiroteios, Rocinha tem manhã de aparente tranquilidade

EXERCITO NA ROCINHA 2017
Rio de Janeiro – Militares fazem operação na favela da Rocinha após guerra entre quadrilhas rivais de traficantes pelo controle da área (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Após um dia de tiroteios, a Rocinha tem uma manhã de aparente tranquildade neste domingo. Nenhum confronto foi registrado durante a madrugada. A região está cercada por tropas das Forças Armadas desde a tarde da sexta-feira.

Desde a sexta-feira, foram três mortos, nove presos e 18 fuzis apreendidos. No sábado, o coronel Mauro Sinot, do Comando Militar do Leste (CML), afirmou que os 950 homens ficarão por tempo indeterminado na região. Eles auxiliam aos policiais na captura dos traficantes envolvidos com a invasão da Rocinha, que aconteceu no domingo passado.

TROCA DE FACÇÃO

Apesar do cerco feito por homens do Bope, do Batalhão de Choque e das Forças Armadas, bandidos da quadrilha de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, chefe do tráfico da Rocinha, saíram da favela pela mata e chegaram a comunidades em outros cinco bairros entre o Centro e a Zona Norte do Rio.

Por meio de trilhas na Floresta da Tijuca, o grupo de cerca de 200 traficantes se espalhou por Alto da Boa Vista, Usina, Tijuca, Rio Comprido e Santa Tereza e se refugiou nas favelas do Borel, Formiga, Salgueiro, Turano, Fogueteiro e Prazeres.

Todas essas comunidades são dominadas pelo Comando Vermelho (CV), a maior facção do Rio. A Polícia Civil investiga um acordo de Rogério 157 com a facção após romper com Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefão da Amigos dos Amigos (ADA), que cumpre pena em Rondônia.

Oglobo

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