Alice se diz 'feliz' com resultado de pesquisa; aliança com PT é discutida na segunda
Às vésperas de oficializar sua pré-candidatura a prefeita de Salvador em evento neste sábado (18), a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) disse ter ficado “muito feliz” com o resultado da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (17). De acordo com o levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, a pedido da Record Bahia, a parlamentar obteve 6,8% das intenções de voto, contra 68,2% do prefeito ACM Neto – foram ouvidas 760 pessoas, entre os dias 8 e 12 de junho. “Então já era de se esperar que ele aparecesse nesse porte de tempo com essa diferença, mas eu que nunca fui candidata, agora sou pré-candidata ainda, aparecer com aquele percentual, para nós foi muito bom. E eu espero que isso possa crescer, evoluir, quem sabe ganhar corações e mentes na cidade”, avaliou.
Apesar de firmar sua candidatura esta semana, Alice ainda não tem vice definida. Nesta segunda (20), o partido se reúne com o PT para mais uma rodada de negociação em torno de uma possível parceria. “O que eu posso dizer é que estamos conversando, com diversas forças políticas, conversando com o PSD, com os partidos pequenos, conversando com o PT; segunda-feira tem uma nova rodada com o PT.
Então essas são articulações necessárias, estão dentro do tempo, e eu espero que possa ser em torno, dessa vez, de ser uma legenda indiscutivelmente fiel a esse projeto democrático popular, reafirmado aqui pela presidenta eleita Dilma Rousseff”, afirmou ela, que demonstrou ainda apostar em uma dobradinha com os petistas. “Nós nunca recalcitramos, temos sido gladiadores. Eu, em especial, tenho sido uma gladiadora em defesa desse projeto e acredito que a reciprocidade seria um gesto grande por parte do nosso principal aliado”, sinalizou.
Para Alice, seu diferencial em relação à candidatura de Neto será o foco “nas pessoas”. “A cidade estava destruída, parecia que sofreu um bombardeio, ele fez obras de embelezamento e urbanização, que, evidentemente, eu não comento, ninguém pode ser contra. Agora o que nós temos a dizer sobre a cidade é que fará a diferença, porque precisamos tratar das pessoas: maior cinturão de pobreza, maior dificuldade de garantir emprego, maior apartheid da população negra, que é a maioria nesta cidade, e das mulheres, que estão no subsolo da pirâmide social”, apontou.
Luana Ribeiro/BN
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