Cotidiano

Alan Sanches diz que governo ameaça servidores, mas continua criando despesas e dando boa vida a seu grupo

ALAN SANCHESSegundo o deputado estadual Alan Sanches, no afã de manter seu grupo do seu lado, o governo do estado cria cargos e mostra discurso totalmente incoerente à atual realidade administrativa.  “Ao tempo em que se nega a dar aumento aos servidores estaduais e até já fala parcelar salários e em dificuldade em pagar o décimo terceiro por conta dos gastos de pessoal, que já beiram seu limite prudencial, passou a remunerar nove conselheiros na Bahiafarma, onde todos serão indicados pelo governador Rui Costa.

“Conforme a própria Secretaria Estadual de Saúde afirma, os cargos já existiam, porém não eram remunerados. E a partir de agora a cada reunião que esses conselheiros participem embolsarão, nada menos que R$ 4,5 mil. Isso, sem falar na diretoria criada, que o salário ultrapassa R$ 12 mil. Não há explicação para essa nova constituição e para mim, em meio a tanta dificuldade apresentada, falta coerência no discurso do governo. A justificativa seria para dar boa vida aos tantos aliados”, disse.

Mais além, o deputado lembra ainda que a apesar da propagada contenção de gastos, as despesas do executivo estadual com diárias e jetons pagos aos secretários somaram mais de R$ 537 mil. “Desse valor, R$ 378 mil se referem aos jetons, um valor pago por participação em reuniões dos conselhos administrativos de empresas estatais”, elencou.

Por fim, Alan Sanches relembra que no final do mês de outubro, o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório disse não ver como a Bahia escapar este ano, de atingir o limite prudencial dos gastos com a folha de pessoal. O limite prudencial, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal para o estado é de 46,55% da Receita Corrente Líquida (RCL) – soma da arrecadação, menos as transferências constitucionais e das contribuições aos planos de seguridade social. “Ocasião, em que assegurou que novas contratações e aumentos aos servidores estão proibidos até as contas ficarem abaixo do prudencial. Isso quer dizer que o funcionalismo é quem continuará a pagar a conta”, denunciou o parlamentar.

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