Política

ACM Neto critica governo federal por suspensão da vacinação em Salvador

Democrata classifica ainda como "cruel" falta de articulação do Ministério da Educação em relação ao retorno das aulas.

Presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto criticou nesta quinta-feira (15) o governo federal pela suspensão da aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 na capital baiana, que aconteceu novamente por conta do atraso no envio de imunizantes. A prefeitura esperava que novas doses chegassem hoje, o que não ocorreu, atrasando o calendário e prejudicando públicos prioritários, como pessoas com comorbidades e até profissionais da educação, o que pode atrasar o processo de reabertura das escolas.

“Essa falta de planejamento do governo federal, que ocorre desde o início da pandemia, é um absurdo. Enquanto aqui o presidente (Jair Bolsonaro) se preocupa mais em manter uma postura negacionista, países como os EUA, Israel e Reino Unido avançam na vacinação, e Salvador é uma das cidades prejudicadas”, disse ACM Neto em entrevista ao programa Que Venha o Povo, da TV Aratu. 

Para o democrata, “o governo federal erra mais do que acerta”, principalmente neste momento de crise sanitária. “O problema também é na educação. Há mais de um ano as crianças estão sem aulas. É uma coisa cruel. Podemos comprometer uma geração inteira, aumentar a desigualdade social, e não vemos o Ministério da Educação (MEC) articulando uma saída para isso”, salientou. 

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Em relação ao governo municipal, ACM Neto afirmou que o prefeito Bruno Reis (DEM) tem acertado nas medidas de enfrentamento à crise sanitária. “Eu faria tudo igual ao que ele (o prefeito) tem feito. Bruno está enfrentando um momento mais difícil do que eu enfrentei na pandemia. Essa segunda onda mostra um vírus mais agressivo, transmitido com uma velocidade maior, que se agrava nos mais jovens, que faz com que o paciente fique mais tempo num leito de UTI. Além disso, as pessoas e as atividades comerciais não suportam mais tanto tempo sendo penalizadas e não há mais aquela capacidade de tolerância (em relação ao ano passado)”.

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