ACM Neto anuncia pré-candidatura a governador da Bahia em 2018

Num discurso em que deixou claro seu desejo de concorrer ao governo do Estado em 2018, o prefeito ACM Neto (DEM) fez questão de dizer hoje à noite que mandaria um recado ao PT, ao encerrar a convenção estadual do partido em que o deputado federal José Carlos Aleluia foi reeleito presidente: “Se prepare porque nós estamos prontos para enfrentá-lo em todo o Estado, em cada um dos 417 municípios”.
Neto lembrou que, na semana passada, o PT realizou um evento em Salvador com o ex-presidente Lula cujo clima era de “vergonha” e de “tristeza”, mas deveria ter sido de “penitência”. “Eles deveriam estar se reunindo para pedir perdão pelos males que causaram ao país”, afirmou o prefeito, que antes de discursar foi saudado ao coro de “Neto, Neto, Neto”.
Depois de lembrar dos investimentos de seu governo na área social e “em cada bairro” de Salvador, ele disse que pretende ajudar o DEM a voltar ao governo, “seja com candidato dele ou de algum aliado, porque só se constrói um projeto de forma coletiva”, e criticou veladamente os governos estaduais petistas pelo uso indiscriminado da propaganda.
“Vejo propaganda da Fiol, propaganda da ponte Salvador-Itaparica. Não vivemos de propaganda. Eu só faço propaganda de obra concluída e entregue à população de Salvador”, disse, lamentando a falta de apoio dos governos estadual e federal à sua gestão e acrescentando que tudo o que tem realizado na cidade é com recursos da Prefeitura e do cidadão.
Ao começar a discursar, ele disse que pediria licença às lideranças de Salvador para fazer uma saudação às lideranças do interior presentes ao evento. E afirmou que a construção do futuro das oposições no Estado passa pelas eleições de 2016. “Com a eleição dos prefeitos, este será o passo decisivo para a vitória das oposições em 2018 na Bahia”, afirmou.
O prefeito também antecipou que, dos 40 maiores municípios baianos, o DEM está estruturado com candidatos fortes em 38 a um ano das eleições e que, nas 417 cidades do Estado, não haverá uma em que a oposição não apresentará um candidato forte e competitivo no ano que vem. E acrescentou que hoje não faz distinção entre quem está no DEM ou nos partidos aliados. Política Livre.