Cidades

Abandonado pelo PSDB, Cunha ganha apoio de 12 partidos da base governista

EDUARDO CUNHA - SORRINDOO PSDB formalizou nesta quarta-feira, 11, seu rompimento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois representantes da sigla no Conselho de Ética dizem que votarão a favor da cassação do mandato do deputado acusado de ser beneficiário do esquema de corrupção na Petrobras.

Apesar do revés, Cunha recebeu o apoio de 13 partidos – 12 da base aliada e o Solidariedade -, que defenderem sua permanência no comando da Câmara. Pela primeira vez, o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), subiu à tribuna para cobrar o afastamento de Cunha do cargo de presidente. Até então, entre idas e vindas, o partido havia apenas assinado uma nota sobre o assunto. Em reação ao pedido de afastamento defendido pelos tucanos, o líder do PSC na Câmara,

André Moura (SE), leu em plenário uma nota de apoio Cunha. O documento foi assinado por 13 partidos que representam mais de 230 parlamentares. No documento, líderes de siglas como PR, PMDB, PSC, PP, PSD, PTB, Solidariedade, PEN, PMN, PRP, PHS, PTN e PT do B, dizem apoiar e ter total confiança na condução dos trabalhos de Cunha na presidência da Casa. “As denúncias apresentadas seguirão o curso do devido processo legal, onde haverá condição de defesa e julgamento por instâncias próprias e o princípio da presunção da inocência”, defendeu.

Moura afirmou que ninguém pode ser condenado de forma antecipada e que o caso de Cunha não pode ser politizado. “Eventuais disputas políticas não podem prevalecer para paralisar o funcionamento da Casa no momento em que o país exige e espera que a Câmara dos Deputados delibere as matérias que o Brasil precisa para retomar o crescimento”, afirmou. Segundo Moura, o grupo procurou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), para que os petistas apoiassem o documento. Ele afirmou que a nota chegou a ser encaminhada a Guimarães, mas os petistas não haviam se posicionado até o final da noite de ontem. “Se o PT resolver assinar mais para frente, será ótimo”, disse.

Estadão

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