Prisão do empresário Eike Batista é expedida em operação braço da Lava-Jato
Polícia Federal foi a casa de Eike, mas não encontrou o empresário.
A Polícia Federal foi a casa de Eike Batista, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (26), para cumprir mandado de prisão pela Operação Eficiência, segunda fase da Calicute, braço da Lava Jato.
Ao chegar a casa do empresário foi constatado que ele não estava em casa. Segundo o advogado de Eike ele está em viagem e quando chegar se apresentará a PF. Os pedidos de prisão, busca e apreensão foram expedidos, pela 7ª Vara Federal Criminal, no total foram nove mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.
São investigados crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões. “Boa parte dos valores já foi repatriada”, é o que informa a PF em nota. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
Eike é acusado de pagar propina para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que foi preso na mesma operação, para conseguir vantagens para seus negócios no Rio. Contra ele também estaria sendo cumprido mandado de busca e apreensão.