Em sua defesa, Cunha usa mesmo argumento de Dilma e diz que processo contra ele é político
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu a si mesmo na sessão desta terça-feira (12) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa o recurso impetrado para tentar deter o processo de cassação de seu mandato.
Logo após a fala do advogado de defesa, o peemedebista alegou que nenhum recurso ou questão de ordem seria negado se o alvo do processo fosse outro deputado.
Afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha alegou que o processo contra ele é político e começou com sua eleição no primeiro turno na eleição para a presidência da Câmara, quando derrotou o candidato do PT, Arlindo Chinaglia.
O argumento é similar ao utilizado pela presidente afastada Dilma Rousseff, que defendeu que seu processo de impeachment foi fruto de uma “vingança” de Cunha porque o PT se recusou a votar a ser favor na abertura de processo de cassação. Já para o peemedebista, o seu processo ocorreu porque ele tratou de pautas polêmicas, que “incomodaram” muitas pessoas.
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