'Durmo com uma pistola na mesa de cabeceira', diz Janot
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, afirmou anteontem, em entrevista sobre a Lava Jato ao jornal norte-americano “Washington Post”, que seu cargo o obriga a tomar precauções contra possíveis atentados. “Durmo com uma pistola na minha mesa de cabeceira, com três cartuchos carregados com 14 balas, cada um”.
De acordo com a publicação, além disso, Janot disse que a corrupção no Brasil é diretamente relacionada ao sistema político vigente.
O procurador geral também disse que não há indícios que Dilma ou Temer estejam envolvidos em corrupção.
“Se você não mudar o sistema, vamos tirar essas pessoas (políticos condenados por corrupção), mas virão outros para substituí-los”, disse Janot, quando questionado pela reportagem se o fato de um presidente precisar do apoio parlamentar para passar leis no Congresso não motivaria um “toma lá, dá cá”.
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