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68 milhões de brasileiros podem ter a vida impactada pelo Câncer de Colo do Útero avançado

Pesquisa Datafolha também revela que a mãe e o cônjuge são as pessoas que mais podem ajudar durante o tratamento

cancerPesquisa Datafolha, encomendada pela Roche Farma Brasil, mostra que um em cada três pessoas – aproximadamente 68 milhões de brasileiros¹ – conhece alguém que tem ou terá Câncer de Colo do Útero avançado. A doença tem maior incidência em mulheres de 40 a 50 anos, economicamente ativas, com baixo poder aquisitivo e com famílias constituídas.
A pesquisa também aponta que 30% das pacientes apresentaram algum problema psicoemocional que refletiram em seu círculo de convivência e 18% necessitaram de suporte constante de amigos e familiares. Outro dado relevante apontado na pesquisa é que o cônjuge e a mãe aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, como as pessoas que mais podem ajudar nesse momento, precedidos apenas pelo médico.
Os resultados evidenciam que, não apenas as pacientes, mas também todos que a cercam, têm a vida impactada de alguma forma pelo câncer de colo do útero, doença que mata cerca de 5 mil mulheres por ano e terá mais de 16 mil² novos casos em 2016 no Brasil³. “Quando a mulher começa a perceber os primeiros sinais, o câncer pode já estar em fase avançada. O exame preventivo de Papanicolaou detecta alterações no colo de útero antes do surgimento do câncer, e o tratamento nesta fase interrompe a evolução da doença. Quando a mulher começa a perceber os primeiros sinais, o câncer já está em fase avançada”, afirma Dra. Angélica Nogueira, médica oncologista e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos –  EVA.
Para a especialista, vários fatores justificam as altas incidência, morbidade e mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil. Dentre eles, podemos destacar barreiras culturais, falta de informação, limitado acesso a exames de prevenção e ao tratamento ideal. A realização do estadiamento completo e do tratamento correto para o estágio identificado é fundamental. O treinamento dos profissionais oncologistas e a incorporação das novas tecnologias, principalmente em radioterapia e tratamentos medicamentosos, traz significativo impacto na sobrevida e na qualidade de vida das pacientes.
Do ponto de vista do tratamento medicamentoso, o principal avanço recente foi o registro no Brasil do medicamento bevacizumabe para o tratamento de pacientes em estágio avançado. “Em pacientes com câncer de colo de útero metastático, recidivado ou persistente após o tratamento inicial,  a combinação de quimioterapia (cisplatina + paclitaxel) com o  medicamento bevacizumabe levou ao aumento da expectativa média de vida em 30% e redução de 33% na progressão da doença. Trata-se do primeiro medicamento biológico que trouxe  benefício em sobrevida global sem redução da qualidade de vida em pacientes com câncer de colo de útero”
Diante desse cenário, a médica acredita que o acesso à informação correta, ao diagnóstico e à saúde integral, incluindo opções inovadoras, é o principal elemento para promover a igualdade terapêutica.
CONHEÇA MAIS NUMEROS DA PESQUISA:
• O câncer de colo do útero o terceiro câncer mais lembrado pela população brasileira, principalmente pelas mulheres;
• 58% dos brasileiros não sabem ou não conhecem nenhum tratamento para câncer de colo de útero avançado;
• Entre as mulheres, 51% não citaram colo do útero, ao serem indagadas sobre o tipo de câncer que conhecem;
• dessas, apenas 29% conhecem os sintomas do CCU;
• em relação à saúde das brasileiras, 27% nunca realizaram ou não costumam realizar o exame Papanicolau, 78% o teste de HPV e colposcopia. Esse dado é mais evidente entre as mulheres mais jovens, de escolaridade fundamental e de classe D/E;
• após estímulo com conceito, 33% das mulheres declaram que não conheciam ou não tinham ouvido falar sobre câncer de colo do útero avançado;
• há maior fragilidade entre as mulheres que utilizam o serviço público de saúde, as menos privilegiadas economicamente e menos escolarizadas;
• 81% dos entrevistados acreditam que sem ter plano de saúde é mais demorado o diagnóstico da doença.
• 84% dos brasileiros acreditam que quando o câncer de colo do útero se espalha por outras partes do corpo, a pessoa tem pouco tempo vida;
Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. É considerada a maior empresa mundial de biotecnologia, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central.
A Roche também é líder mundial em diagnóstico in vitro e diagnóstico tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Combinando as forças das divisões farmacêutica e diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certeiro para cada paciente, da melhor forma possível.
Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. 29 medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Há sete anos consecutivos, a Roche é considerada líder em sustentabilidade no grupo de indústrias de produtos Farmacêuticos, Biotecnológicos e Biológicos dos Índices Dow Jones de Sustentabilidade.
Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2015, empregava mais de 91.700 pessoas em todo o mundo. Em 2015, a Roche investiu 9,3 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 48,1 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical do Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.
Todas as marcas comerciais utilizadas ou mencionadas neste release estão protegidas por lei.
Referências
1. Dados do IBGE/2015:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=98&data=28/08/2015
2. Taxa de mortalidade no Brasil pelo do Instituto Nacional do Câncer (INCA) – http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_controle_cancer_colo_utero/conceito_magnitude
3. Incidência do Câncer no Brasil pelo do Instituto Nacional do Câncer (INCA) – http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/tabelaestados.asp?UF=BR

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