Cotidiano

15 perguntas constrangedoras que você jamais deveria fazer a alguém

MULHERES CONVERSANDOQuem nunca fez uma pergunta indiscreta que atire a primeira pedra. A curiosidade é uma das principais características humanas, e, por mais que estejamos atentos, às vezes podemos constranger ou magoar alguém com um questionamento na hora errada. “Algumas pessoas se dão uma liberdade que ninguém deu para elas”, alerta Célia Leão, consultora de etiqueta e marketing pessoal, antes de concluir: “as curiosidades a gente mata com aquelas pessoas com quem, de fato, partilhamos intimidade”.

Para não errar mais, veja a seguir 15 perguntas que podem ser constrangedoras e entenda porque se deve evitar:

1 – Quanto você ganha? – Dinheiro é sempre um assunto delicado, portanto perguntas diretas devem ser evitadas. “O que cada um faz com o próprio dinheiro é problema da pessoa”, diz Célia Leão. A mesma dica vale para perguntas do tipo: “quanto custou?”

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2 – Quantos anos você tem? – Esta pergunta pode ou não ser considerada indiscreta, dependendo da idade do interlocutor. Para não cair no erro, deixe que a própria pessoa diga a idade caso queira, sem forçá-la. “Esta é uma informação que nem todos gostam de compartilhar. Até mesmo alguns famosos fazem questão de mentir a idade, por exemplo”, explica a especialista.

3 – Você é gay? – Perguntar a orientação sexual de uma pessoa é tão discreto quanto uma bomba explodindo numa loja de porcelanas. “Esse tipo de pergunta é o cúmulo da ‘xeretisse’”, brinca Célia, antes de indagar: “que diferença faz saber a orientação de alguém?”.4 – Você está grávida? – Nunca se esqueça de que há sempre a possibilidade de a pessoa estar apenas acima do peso ideal.

5 – Você fez plástica? – Muitas vezes a pessoa que passa por um procedimento cirúrgico para melhorar a aparência o faz justamente por não se sentir confortável com determinada parte do corpo. “Ao fazer uma pergunta dessas você expõe a pessoa, deixando-a insegura”, diz a consultora de etiqueta.

6 – Por que vocês terminaram o namoro? – Por se tratar de uma experiência difícil, este é o típico caso no qual é melhor esperar que a pessoa se abra se se sentir à vontade. Melhor substituir a pergunta por algo do tipo: “como você está se sentindo?”.

7 – É de nascença? (para alguém que tenha alguma deficiência física) – “Muitas vezes a deficiência é fruto de alguma experiência traumática que a pessoa, provavelmente não gosta de lembrar a todo instante”, ressalta Célia.

8 – O que ele tem? (para alguém que tenha um familiar portador de necessidades especiais) – Desconfortável, a pergunta pode gerar reações pouco amigáveis. “Os familiares podem sentir a necessidade de proteger a pessoa”, alerta a consultora.

9 – Que legal, você tem gêmeos… Foi natural? -A inseminação artificial não é uma condição para que nasçam filhos gêmeos e, mesmo se este for o caso, não deixa de ser um assunto íntimo. “Nem todos os casais que têm problema para engravidar gostam de tornar o fato público”, relata a especialista.

10 – Você fez tratamento? (para uma grávida mais velha) – Mesmo princípio da pergunta anterior. “Supondo que este seja o caso, não é algo que diz respeito a todo mundo”, aconselha Célia.

11 – É seu neto? – Quem se torna pai ou mãe com uma idade avançada é obrigado a conviver com perguntas como esta. Para dar um pouquinho de paz, melhor evitar a indagação.

12 – É sua filha/o? (para um casal com grande diferença de idade) – Para quê forçar uma possível situação desconfortável? Na dúvida, melhor manter a boca fechada.

13 – Que perfume você está usando? – Caso o aroma agrade, tente substituir por algo menos direto, como “que perfume gostoso!”. Caso a pessoa não se importe, ela naturalmente revelará a marca. “Eu, por exemplo, não gosto que perguntem qual a minha fragrância; não quero que me copiem”, confessa a consultora de etiqueta.

14 – Mas como você é solteira? – Apesar de soar como um elogio à beleza, a pergunta pode ser digerida como pressão para que a pessoa mantenha um relacionamento estável.

15 – Que cara horrível! Aconteceu alguma coisa? – Ao percebermos alguém cabisbaixo, muitas vezes temos o instinto de pressioná-lo para saber o que aconteceu. “Pergunte quais as novidades, caso haja alguma coisa errada, é possível que a pessoa responda naturalmente”, sugere Célia. (iG)

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